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Repórter Jô Pinheiro

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sábado, 15 de dezembro de 2012

Um fantasma chamado Bullying

Atentado de Newtown, crianças de olhos fechados para não verem os colegas mortos


Atentados em escolas tem se repetido nos últimos anos. Nos Estados Unidos, na Holanda e em Realengo no Rio de Janeiro, são os mais alarmantes, agora esse que matou 26 pessoas em uma escola de ensino fundamental em Newtown, no Estado norte-americano de Connecticut. Diante desses surtos uma reflexão ha que ser feita sobre um fantasma chamado Bulling, pouco se conhece sobre esse assunto inclusive os educadores aqui do Brasil, mas ele é maior e pior do que se pensa, além de na maioria das vezes ser silencioso, ou seja, pais e educadores quando tomam conhecimento a situação já está em estado avançado, ou as vezes só notam os efeitos nas vítimas mas não descobrem a causa. O Bullying é definido como uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. “Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato e é uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs.) Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa, além causar um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
Deixo claro que esse artigo não tem a finalidade de encontrar justificativa para esses episódios tristes aos quais nos referimos aqui, nada justifica tamanha barbárie contra inocentes, mas é senso comum pensar que eles são meros frutos de pessoas ruins com poucas razões para tal ou sem razão nem uma. O que quero aqui é externar um pensamento sobre violência nas escolas que muito me preocupa, pois sei que ela existe frequentemente em nosso meio. Pensemos nisso, fique de olho em possíveis mudanças de comportamento do seu filho, principalmente se ele tiver características suscetíveis a chacotas e brincadeiras de mal gosto, não se omita em cobrar dos gestores da sua escola atuação sobre Bullying.

Por Jo Pinheiro 

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