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Repórter Jô Pinheiro

Repórter Jô Pinheiro

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Crônica Pós Carnaval





                                                                                                                                         
Finalmente chegamos ao final de mais um carnaval, muitas pessoas amam essa festa, independente de quantos carnavais tenham vivenciado, “lamento” não poder dizer o mesmo, pois sou detentor de um gosto muito particular pela musica e pelas coisas em geral e tenho pouca simpatia por cultura de massa, ainda bem que a sorte me reserva algumas opções interessantes em termos de música carnavalesca, as marchas antigas são do meu agrado, talvez por terem um sotaque das Big bands de New Orleans, pois mesmo sendo eu Brasileiro, Nordestino de origem interiorana, sou fã de Jazz, sou fascinado pela música negra americana e é por isso que gosto das marchinhas, pela semelhança que apresentam com o Dixlend, o dito rítmico musical ao qual me refiro. Muitos leitores desta crônica não saberão do que estou falando ou talvez me entendam como um antipático metido a elitista, mas não é isso que sou o que me confere um gosto diferenciado é a vivencia com a variedade artística da noite Paulistana, os grandes músicos que trabalharam comigo no TONTON JAZZ e No BOURBOM STREET quando tive a honra de ser diretor artístico do TONTON e Barman do BOURBOM na caliente noite da Alameda dos Pamaris em Moema São Paulo por mais de 10 anos e também por escolha própria, sempre fui avesso ao mal gosto. O que mais me incomoda na música atual principalmente no Carnaval é a esdrúxula música Baiana, o repetidíssimo repertório “feito sob encomenda” da Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Parangolé e outros mais que atazanam o Brasil ano após ano com lançamentos para Carnaval com a mesma mesquinharia intelectual de sempre. Como se isso não fosse suficiente nós Cearenses ainda temos que suportar o Forró, o Forró dos Aviões do Forró, com aquele casal balbuciando, tendo a frente um narrador de letras de baixo calão com tom de voz anasalado, preguiçoso, inimigo da língua Portuguesa e pior, pensa que é cantor, fazendo um dueto perverso com a sua companheira de linhagem semelhante. É sem dúvida a pior fase da música nordestina, aliás, do Ceará em particular que tem o mercado fonográfico monopolizado por essa escória musical aqui presente. O que me deixa esperançoso é saber que não estou só nessa militância contra o mal gosto, tem alguém fazendo algo, aqui mesmo no nosso Ceará tem pensamentos libertários como a Cidade de Guaramiranga na Serra do Baturité que em pleno Carnaval realiza todos anos um festival de Jazz e Blus numa iniciativa corajosa que atrai músicos de todos os lugares do mundo e apreciadores da boa música que lotam a cidade nesse período, além dessa válvula de escape ainda tem viçosa na Serra da Ibiapaba que também apresenta no mês de Julho festivais com Orquestras Sinfônicas e Filarmônicas, tem também Irauçuba com o PROGRAMA SINTONIA FINA da Radio Amizade FM 88,7 que vai ao ar de segunda á sexta feira de 14h ás 16h apresentando uma proposta musical de conteúdo, salvando os bons ouvidos do lixo musical espalhado pelos ares do Ceará, sem a ganância da disputa pela audiência, mas com aceitação de ouvintes carentes de uma oferta cultural diferenciada que nos traga algo melhor, que nos faça refletir sobre a falta de personalidade dos veículos de mídia e das pessoas alienadas por estes. Irauçuba ainda dispõe de uma Banda de Música que se chama Mestre Vino, homenagem feita á um artesão de Rabecas local, é uma Banda formada por músicos jovens que tocam de forma profissional releituras de músicas de Luiz Gonzaga e outros clássicos sob a regência do Maestro Abimael Mesquita, a Banda é patrocinada pela Prefeitura e toca em eventos Institucionais, mas também pode ser contratada para outras finalidades, você que não aguenta mais a mesmice contrate a Banda para eventos mais refinados vale a pena.
A todos Uma Quaresma de Reflexão e Paz e até a próxima!

                                                                                                                                        Jo Pinheiro
                                                                                                                             19-02-12

A Luta do Zé

                                                                                                                                


          Morre Zé de Alencar, um mineiro puro sangue. Eu que fiquei casado durante 10 anos numa família de mineiros acabei conhecendo muito bem aquele povo e também me tornei até fã do estilo mineiro de ser.
          Os mineiros têm diversas famas posso citar algumas aqui pro cês: são escovados como a gente diz por aqui, para eles é come queto, (quieto), são mão de vaca, para alguns são falsos, mas também são perseverantes e trabalhadores, além do mais mineiro tem um jeito de ser que é único, inexplicável altamente perceptível, na fila de um Banco por exemplo, todos de pé sem falar com ninguém é possível se conhecer um mineiro mesmo quando nem uma reação é esboçada pelo dito cavalheiro e quando se pergunta o nome de um mineiro pode se esperar um Geraldo, Etelvino, Gerônimo, Delfino, Gervázio por aí vai.
        Zé de Alencar era um deles, tinha um sorriso típico de mineiro um jeito “manso”, mas do tipo não pise no meu calo, nasceu em Muriaé Cidade pequena no sul de Minas cercada de serras, foi para Caratinga aos 18 anos pediu dinheiro emprestado para montar seu próprio negócio uma pequena loja de tecidos e não parou mais de ganhar dinheiro transformando seu negócio numa das maiores indústrias têxteis do Brasil sendo responsável por uma significante fatia das exportações do setor neste pais. Como vice-presidente foi fiel a Lula, mas dava-lhe espetadas quando era necessário especialmente quando assunto mexia com os seus interesses, coisa de mineiro escovado sô.
        Agora gente, vamos ver as coisas boas do velho Zé: a perseverança, a calma do mineiro, a fé que é típica daquela gente, seu algoz lhe caçou por 13 anos, um câncer maligno onde um individuo comum morreria ao saber do resultado positivo do exame, Zé de Alencar progrediu nesse período, tornou-se senador com três milhões de votos depois de sofrer uma derrota para o governo de Minas, tornou-se vice-presidente da república e o mais difícil,  nesse período já doente sobreviveu a duas árduas campanhas políticas. Como se não bastasse colecionou 13 cirurgias na mesma região de seu corpo e por fim já que não temos espaço para falar tudo, sorrindo como sempre proferiu a seguinte frase: Deus é quem sabe o que é melhor para mim se ele quiser inclusive que eu morra também deve ser bom para mim por que Deus não quer nada ruim para ninguém.
       Que o pai eterno em seu seio de amor acolha esse irmão e sigamos o seu legado de perseverança e aceitação da dor.
Um grande abraço a todos !

                                                                                                            José Josimar Pinheiro Mota
                                                                                                            Abril de 2011

TIM, Você Sem Sinal




Alexander Grahambell e Antonio Santi Giuseppe Meucci, remexem-se em seus túmulos na incômoda disputa pela invenção do telefone, enquanto isso empresas bilionárias arrecadam cifras valiosas mundo a fora com a tão  rentável invenção.
        Deixando para lá o inventor o fato é que o mundo não consegue mais viver sem essa ferramenta indispensável para o nosso dia-a-dia, tanto no trabalho como na vida pessoal.
         O Celular, esse é incrivelmente um pedaço de nós, não podemos viver sem ele. Será que causa dependência?  Seria ele um componente químico? Não posso afirmar, porém vivo um momento de abstinência que me deixa nervoso, tenso, tento usar, mas não consigo, sinto ansiedade, chego a suar tentando e não obtenho resultados, já cheguei a quebrar um aparelho espremendo as teclas involuntariamente tentando sem sucesso ligar para alguém nos horários de pico.
Mas “as linhas” que traço neste escrito são para chamar a atenção do consumidor desse produto, aqui em Irauçuba a operadora que temos não nos serve como deveria, a TIM cujo slogan é Você Sem Fronteiras passa a impressão de que não interessa Irauçuba em seu portfolio de clientes, haja vista que a poucos dias atrás pude conferir em viagem a Sobral, Fortaleza e Itapipoca que só aqui não temos o serviço da operadora funcionando a contento e nos nossos vizinhos inclusive em Itapagé é possível se fazer e receber ligações com chips da mal fadada TIM, aliás a venda de chips da mesma está suspensa por decisão judicial e mesmo assim não houve empenho por parte da tal empresa no sentido de reparar os erros.
Vamos tentar alternativas, ligue para agencias reguladoras faça algo precisamos ligar.

 José Josimar Pinheiro Mota

     

 

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