Moradores tentando encontrar documentos em meio aos escombros da casa |
Na tarde de quinta feira dia
20 de dezembro, uma família residente na Fazenda Cachoeirinha, localidade
próxima da comunidade de São José no município de Irauçuba, teve sua casa completamente
destruída por um incêndio, provocado por explosão de gás de cozinha. Nossa
reportagem foi ao local do acidente e conversou com a moradora da casa, Maria
Bernarda Magalhães Amaro que presenciou o fato, a mesma nos disse que sua irmã
foi ascender o fogo para esquentar comida quando o registro do botijão de gás
rompeu liberando um jato forte de gás, ao perceber o ocorrido Bernarda tratou
de retirar a irmã e a mãe para fora da casa, sua iniciativa salvou a vida das
três, pois no local havia um fogão de lenha que estava aceso no momento,
segundo a mesma, assim que saiu de dentro da residência houve uma explosão de
grandes proporções queimando a casa que é de taipa e todos os pertences da família,
mas felizmente sem vítimas fatais. Vizinhos foram acionados e ainda tentaram
apagar o incêndio, mas as chamas enfurecidas já haviam queimado quase 100% do
imóvel. A família está alojada provisoriamente na casa do patrão, nos disse a
entrevistada, referindo-se ao proprietário da Fazenda onde mora com os pais e
mais três pessoas, todos residiam no imóvel incendiado. Bernarda nos informou
ainda que nem uma medida no sentido de registrar o fato foi tomada, mas disse
que a família precisa de ajuda para restabelecer a rotina de vida já que até
mesmo os documentos dos moradores da casa foram destruídos pelo fogo, além de
roupas, redes e pertences diversos.
Observação
importante. É atestado por normas técnicas que o
cilindro armazenador do GLP-Gás Líquido de Petróleo (gás de cozinha), não
engole fogo, ou seja, as chamas não entram no botijão, os acidentes ocorrem
sempre com gás fora do cilindro, por isso os cuidados são necessários com a
segurança do registro, mangueira e manuseio correto, além de lugar arejado para
o botijão, de preferência do lado de fora do cômodo onde está o fogão.
Por Jo Pinheiro
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