O
distrito de Missi assiste as suas reservas naturais de água se esgotarem diante
do longo período de estiagem. Entre poços, cacimbões e cacimbas a comunidade
missiense vem atravessando a seca com dificuldade e racionamento d’água que é
disponibilizada pelo SISAR, dia sim dia não, porém hoje, dia 21 de novembro de
2013 muitas famílias amanheceram o dia sem água nem uma e queixam-se de estarem
gastando o dinheiro da alimentação e outras necessidades cruciais para
comprarem o precioso líquido dos carros vendedores de água que circulam de
porta em porta. Segundo o técnico do SISAR
no Missi, Luiz Azevedo Alves, os poços destinados ao atendimento da comunidade
estão praticamente secos o que dificulta a chegada da água nas torneiras.
Visando
a resolução do problema a prefeitura de Irauçuba desenvolveu uma parceria com a
defesa civil estadual e exército brasileiro para suprir a demanda do Missi através
da Operação Carro Pipa.
Segundo
o Vereador Elis Roberto a quantidade suficiente para que o distrito não entre
em colapso total é de 120 mil litros d’água por dia em caráter complementar, o
que é possível ser feito, pois já existe uma carreta destinada a essa finalidade
com capacidade de 20 mil litros. Com seis viagens ao dia atinge-se o número
ideal, afirma o Vereador que é autor do requerimento desse projeto. No momento a
operação está parada devido as más condições da estrada que liga a sede de
Irauçuba a barragem Missi, reservatório que fornece água para manter o
abastecimento não só do Missi, mas também da sede do município. A parada
aconteceu por que os proprietários dos carros pipas contratados para o
translado da água, decidiram deixar de circular exigindo da prefeitura a
melhoria da estrada, nos informou o Secretário municipal de Recursos Hídricos,
Caetano Rodrigues.
Após
ouvir os moradores, o técnico do SISAR, o Vereador Elis Roberto e o Secretário,
concluímos que a máquina patrol da secretaria de infraestrura de Irauçuba já está
consertando a referida estrada e breve a operação estará em funcionamento
novamente.
Por
Jo Pinheiro
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