Washington, 21 mai (EFE).- O tribunal de
apelações do Distrito de Columbia ratificou nesta terça-feira que as fotos do
corpo de Osama Bin Laden, morto no Paquistão em operação militar dos Estados
Unidos, não poderão ser divulgadas.
A sentença do tribunal composto por três juízes
determinou, como haviam justificado os funcionários de Segurança Nacional, que
as imagens do ex-chefe da Al Qaeda poderiam causar 'um dano excepcionalmente
grave' aos americanos.
'É indiscutível que o Governo está retendo
imagens não para ocultar erros ou evitar vergonha, mas para prevenir as mortes
de americanos e a violência contra interesses do país', diz o veredicto.
Desse modo, o tribunal dá razão ao Governo
americano, que tinha argumentado que as fotos nas quais aparece o corpo de Bin
Laden eram 'muito macabras'.
A divulgação das imagens do lançamento dos restos
do ex-chefe da Al Qaeda ao mar de Arábia, em maio de 2011, foi solicitada pelo
grupo conservador Judicial Watch, que argumentava que a população dos EUA tem o
direito de vê-las.
No entanto, sob a Lei de Liberdade de Informação,
as agências governamentais estão isentas de desclassificar documentos que sejam
considerados de interesse para a defesa nacional ou para a política externa.
Bin Laden morreu em 1º de maio de 2011 no
transcurso de uma operação realizadas por comandos americanos que penetraram na
residência na qual o ex-líder da Al Qaeda se escondia, na cidade de Abbottabad,
perto de Islamabad (Paquistão).
O presidente Barack Obama explicou em entrevista,
pouco depois, que respaldava a decisão de não publicar fotos do corpo do
terrorista mais procurado do mundo para não incitar a violência de
simpatizantes. EFE
Por Jo Pinheiro
Fonte: Estadão
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