NOITE DE SEXTA FEIRA SANTA ATRIBULADA NO MISSI

Praça do Missi 

A sexta feira santa é para grande parte dos moradores do distrito de Missi no município de Irauçuba um dia sagrado onde se reza e se conserva os preceitos cristãos, assim como fazem católicos do mundo inteiro celebrando o dia da morte de Jesus Cristo. Porém no Missi, a paz que requer essa tradição está ameaçada se depender de frequentadores do lugar, que fazem uso de carros de som despudoradamente como vem acontecendo a muito tempo em praça pública no referido distrito que vive a mercê da própria sorte no que se refere a segurança pública. Esta reportagem foi procurada na manhã deste sábado de aleluia dia 30 de março, por moradores locais, especialmente os que residem nas imediações do centro do lugar, algumas pessoas estavam chocadas com a madrugada atribulada que viveram em plena sexta feira da paixão por conta de um carro som de grande porte o qual ficou desde as primeiras horas daquela noite até as 02:30h, da madrugada parado na praça com som ensurdecedor e com repertório repetitivo. Vale lembrar que essa prática é costumeira no Missi, mas praticado no dia mais sagrado para os cristãos, causou mais assombro ainda.  Nos disse um chefe de família, o qual pediu para não ser identificado que em sua residência não foi possível, assistir televisão e nem fazer as orações, porque o som estridente do carro invadia a sua casa.

A menos de um mês foi feito uma audiência pública para tratar de segurança no Missi, onde o Promotor de Justiça de Irauçuba Dr. Lucídio Queiroz foi enfático ao dizer que as medidas cabíveis sobre esse descumprimento da ordem devem ser adotadas pela polícia nos rigores da lei, mas até o momento tudo permanece sem solução, até porque não há policiamento efetivo no Missi o que continua sendo aguardado pela desprotegida população local.

Este Blog tem a função de noticiar para ajudar e no âmbito da responsabilidade social que nos é própria, solicitamos aos usuários de carros de som que frequentam o Missi, que o façam com bom senso, por ser este mais eficaz que repressão.

Por Jo Pinheiro